Ouso de ti gostar. Olhar-te
Do alto do haver-te e amar-te
Num rasgo de criação e loucura
Entre finos lençóis de sol e de querer.
Amar do teu corpo a melodia
E fragrância, a floração da carne
Debaixo das minhas mãos a crescer…
Um mais querer… paixão e desejo
De abraçar nos lábios a frescura de uma
Rosa que o aljôfar da alvorada vestiu;
Dois corpos vestidos com a nudez
Das fontes que ao entardecer
Se tocam em delírios de azul.
(Poema de Alves Bento Belisário in "Inquietudes" )
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